
Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 352 páginas
Editora: Intrínseca
Tradutor: Rita Sussekind
Título Original: Delirium
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 440 páginas
Editora: HarperTeen
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 440 páginas
Editora: HarperTeen
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?
E é assim que começa essa incrível estória. Assim que ouvir falar de Delírio eu fiquei pensando o quanto esse livro seria bom. A autora Lauren Oliver fez sua estréia no Brasil com o livro Antes que eu vá , pela editora Intrínseca, ainda não li esse outro livro dela, mais já li resenhas tão lindas a respeito que fez dele mais um para a minha lista de desejados. Mais voltando a Delírio, que é um livro cheio de amor, e o mais intrigante é a forma de como é mostrado o amor. Uma doença fatal, mais que hoje já tem cura. Andei notando que os livros andam seguindo uma tendência, assim como houve a moda dos vampiros, anjos, e tal... De algum tempo pra cá é o Governo que se destaca, muitos deles estão vindo com um esse detalhe. Um governo cheio de regras, e limitações está fazendo parte de grandes sucessos. Foi assim com Jogos vorazes*-*, Estilhaça-me e alguns outros. O livro é cheio de belas frases, é aquele tipo de livro que quando você menos espera algum personagem solta uma frase que faz você pensar e pensar, e isso já é uma marca da escritora, que escreve com amor.
Eu amo distopias, e eu amei esse tema. O amor como uma doença, e com uma cura...confesso que nunca pensei. Por ter um governo rígido atuante no livro, isso significa que a interação dos personagens é mais escassa, e que existe muito mais pensamentos, e nesse caso contraditórios, do que diálogos. E isso me incomoda um pouco, mais a autora soube conduzir bem esse rio de pensamentos.
Lena Haloway é uma jovem de 17 anos (porque elas quase sempre tem que ter 17 anos?sempre me pergunto isso.) e está preste a sofrer a sua intervenção, ela esperou, sonhou e acreditou nisso por muito tempo, achando ser realmente a melhor saída. O amor é uma doença grave e cheia de estágios, e com uma cura todos jovens de 18 anos passam a ter um futuro certo, sem sofrimento, sem preocupações, pois o governo decidi tudo por você. E Alex...bom Alex é um cara lindo, charmoso, com ideais, crente e ciente de que isso tudo é uma grande bobagem. O destino deles se cruzam no dia em que Lana vai fazer a entrevista, junto com a sua melhor amiga Hana, loira, legal e linda (talvez um pouco louca também) mais inegavelmente sua amiga, e única, essa entrevista irá decidir o futuro delas, um par, quantos filhos vão ter, a profissão que vão seguir. Lena que mora com sua tia, passou muito tempo treinando e esperando por esse dia, afinal isso pode fazer da vida dela uma vida melhor do que a vida de sua mãe. Ela vive atormentada por sonhos, pela lembrança de sua mãe se jogando do penhasco, e não quer de forma alguma ter o mesmo destino. Mais sua entrevista é invadida por vacas...como assim vacas? é pessoas...VACAS. Assim como todo governo tem sua oposição, em Delírio não poderia ser diferente e lá tem os simpatizantes, que quando são descobertos tem duras penas, como pena de morte ou ser jogado para viver e morrer em criptas, e tem aqueles que fugiram e vivem na selva, chamados inválidos. Ficando claro que isso tinha sido uma retalhação dos inválidos, as entrevistas são encerradas e remarcadas, mais no momento de toda confusão dentro da sala Lena ver Alex, e nota que ele sente um certo prazer com tudo aquilo.
Lena e Hana passam o tempo livre correndo, gostam disso e no meio dessas corridas acabam encontrando Alex e acabam fazendo uma certa "amizade", Alex por sua vez, mentiu para todos com o fato de ser curado só para estudar. Mais não demora muito tempo até Lana descobrir isso, e descobrir, mesmo sendo errado de que estava apaixonada por Alex. Eles passam a ter momentos juntos, momentos de amor, de amizade e de perigo, como a travessia na madrugada para a selva. Em uma conversa com Alex, Hana descobre que tem uma possibilidade de sua mãe está viva e vai atrás dessa possibilidade com a ajuda dele. Quando chega na cadeia, ela tem a confirmação de tudo que imaginou sobre sua mãe era mentira, e descobre que ela conseguiu fugir para selva. Ela pensa que todos da sua família sabiam de que sua mãe estava viva, e que mentiram pra ela, com isso ela decide fugir com Alex, e no dia, na hora marcada, com tudo pronto a polícia pega eles.
Paro por aqui, com uma sensação de ter falado demais, e de ter deixado escapar tantos detalhes importantes. Espero ter deixado um gostinho de "quero ler esse livro NOW" em vocês, pois ele merece ser lido. Quando comprei fiquei tão em duvida, pois esse livro não estava barato e tinha vários outros mais em conta, mais valeu super a pena. Pessoas costumam dizer que ele tem alguns itens da serie Feios e também da serie Destino. Feios já comecei a ler e realmente, eles lá também passam por uma intervenção para mudar a condição de vida, mais com relação a destino não posso falar nada, pois não li. Mais acho que essa semelhança não estraga a estória. É lindo tudo que Alex faz por Lena, e com o fim fiquei com o coração na mão. O segundo livro da serie foi lançado esse ano lá fora, mais não há data para ele ser lançado aqui, o nome é Pandemonium. Estou querendo demais essa continuação, e espero que não demore.
Amei as frases do começo de cada capítulo do livro, achei super legal e viajei, o toque de recolher me irritava sempre, e as festas dos simpatizantes e as batidas davam mais ação ao livro. Leiam e me digam o que achou.
Lauren Oliver
Foi assistente editorial numa grande editora nova-iorquina. Formada pela Universidade de Chicago e mestre em Fine Arts pela Universidade de Nova York, dedica-se hoje integralmente a seus livros e a novos projetos editoriais — passa boa parte do tempo em trens, ônibus e aviões e escreve sem parar, no notebook ou em guardanapos.
Vive no Brooklyn, que chama de “o lugar mais feliz da Terra”, tem dez tatuagens, gosta de cozinhar, bebe café demais e sempre exagera no ketchup.
Bom fico por aqui, e espero que vocês tenham gostado...quando comprei o livro estava por R$29,90 e é super fácil de ser encontrado.
Até a próxima e toda forma de leitura é válida gente^^
Beijos.
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